Rússia | Xi Jinping refere “amplas perspectivas” na amizade entre os dois países

O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou ontem que a amizade entre a China e a Rússia tem “amplas perspectivas” e assinalou que ainda há “grandes conquistas a serem alcançadas” pelos dois países. Numa mensagem enviada à Associação de Amizade China-Rússia, para marcar o 65.º aniversário desde o estabelecimento das relações diplomáticas, Xi disse que a organização fez “contribuições importantes para promover o entendimento mútuo e a confiança entre os dois povos”. “A amizade entre China e Rússia tem amplas perspectivas e ainda há grandes conquistas a serem alcançadas”, escreveu Xi, segundo a imprensa local.
“A associação tem sempre aderido ao princípio da amizade na gestão das relações com a China, e tem feito contribuições importantes para melhorar a compreensão mútua, a amizade e a confiança entre as pessoas dos dois países, bem como para consolidar o apoio público às relações bilaterais amigáveis”, referiu o presidente.
“A parceria estratégica abrangente China-Rússia de coordenação para uma nova era tem mantido o impulso do desenvolvimento de alto nível, com um aprofundamento constante dos intercâmbios e cooperação em vários campos e da amizade entre as pessoas dos dois países”, escreveu Xi, acrescentando que “a causa da amizade entre pessoas China-Rússia desfruta de perspectivas amplas e grande potencial para o desenvolvimento futuro”.
O presidente chinês disse esperar que “a associação leve adiante suas boas tradições e tenha um papel maior na promoção de laços interpessoais entre os dois países”. O presidente russo, Vladimir Putin, também enviou parabéns à associação no sábado.
Semanas antes de a Rússia invadir a Ucrânia, em 4 de Fevereiro, Xi Jinping recebeu o homólogo russo, Vladimir Putin. Os dois líderes anunciaram então uma parceria “sem limites”. A China recusou condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia e criticou a imposição de sanções contra Moscovo. Pequim considerou a parceria com o país vizinho fundamental para contrapor à ordem liderada pelos Estados Unidos.
Na última Assembleia Geral da ONU, Pequim não criticou a mobilização ou a convocação de referendos para anexação de territórios ucranianos pela Rússia.
Durante uma reunião no Uzbequistão, em Setembro, Putin enalteceu o facto de Pequim ter mantido “uma posição equilibrada” sobre o conflito na Ucrânia, embora admitindo “questões e preocupações” por parte da China. Xi também pediu a Putin “uma liderança conjunta, num mundo em mudança, que defenda os interesses dos países em desenvolvimento”.
Em Novembro, a ilha indonésia de Bali vai sediar a cimeira do G20 (Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Reino Unido, África do Sul, Turquia e União Europeia), que contará com a presença de Putin e Xi, anunciou em Agosto o presidente indonésio, Joko Widodo

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