Caso Alvin Chau | RAEM perdeu 8,2 mil milhões em impostos, diz acusação 

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As alegadas acções criminosas de Alvin Chau e do grupo que liderava terão levado a uma perda, para a RAEM, de 8,2 mil milhões de dólares de Hong Kong em impostos sobre o jogo. Segundo a acusação do Ministério Público, a que a Macau News Agency (MNA) teve acesso, em causa está uma rede de jogo ilegal e de lavagem de dinheiro, ligada ao grupo Suncity, que operava nas salas de jogo VIP do território e que mantinha ligações com o mundo do jogo do Vietname, Cambodja e Filipinas.

Além de Alvin Chau, CEO do grupo, a rede continha nomes ligados à gestão da empresa, como é o caso de Lou Seak Fong, Si Tou Chi Hou, Ellute Cheung Yat Ping, Ali Celestino, Chau Chun Hee, Cheong Chi Kin, Philip Wong Pak Ling, Leong Su Weng, Ho Cheng I, Vincent Loi e Cheung Ling Ling.

As apostas ilegais terão gerado um total de 823.7 mil milhões de dólares de Hong Kong, num período entre 2013 e Março de 2021. Terão sido transferidos cerca de 3.6 mil milhões de dólares de Hong Kong em apostas ilícitas feitas por telefone e online.

O dinheiro estará associado a acções de lavagem de dinheiro de empresas e bancos clandestinos a operar na China e terá ficado misturado com os ganhos do grupo Suncity. As acções ilegais do grupo Suncity envolvem as salas VIP das seis concessionárias de jogo. A acusação aponta ainda que as marcas “Suncity Group” e “Suncity VIP Rooms” eram usadas pelo grupo como forma de esconder as apostas e ganhos ilícitos do grupo.

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