Covid-19 | Vacinação ou teste para aceder ao local de trabalho

Os trabalhadores do sector público e privado que trabalhem em espaços fechados, ou que contactem com clientes, têm de estar vacinados ou apresentar teste de ácido nucleico a cada sete dias. Segundo os Serviços de Saúde a medida é uma “directriz de princípio” que deverá ser materializada e fiscalizada pelas próprias entidades

 

Os Serviços de Saúde anunciaram que todos os trabalhadores do sector público e privado tem de optar entre estar vacinados ou apresentar um teste negativo à covid-19 a cada sete dias para aceder ao local de trabalho.

De acordo Tai Wa Hou, coordenador do programa de vacinação, a medida é uma “orientação de princípio” que visa incentivar as entidades a concretizar a vacinação dos colaboradores, possibilitando, como alternativa, a apresentação regular de resultados negativos ao teste de ácido nucleico. Abrangidos pela medida estão todos os trabalhadores do público e privado que exerçam funções em espaços fechados ou que, pelo desempenho das suas tarefas, contactem directamente com clientes ou outras pessoas.

“As directrizes que emitimos hoje [ontem] aplicam-se a todos os trabalhadores e funcionários, tanto do sector público, como do privado, desde que esses trabalhadores reúnam duas condições. Ou seja, se durante o trabalho têm contacto com outras pessoas (…) ou se trabalham num espaço fechado. Quer sejam do sector público ou do privado, os trabalhadores têm de optar por receber a vacina ou fazer um teste de ácido nucleico a cada sete dias. Só assim podem entrar para o local de trabalho”, detalhou ontem o responsável por ocasião da habitual conferência de imprensa conjunta de actualização sobre a covid-19.

De acordo com Tai Wa Hou, as directrizes anunciadas ontem têm como objectivo “garantir a segurança dos trabalhadores e dos locais de trabalho”, numa altura em que a situação epidémica é “mais rigorosa” e importa “reduzir o risco de transmissão” através do aumento da taxa de vacinação da população.

Questionado sobre quem recai a implementação e a fiscalização das novas orientações, o médico esclareceu que ficará a cargo das próprias empresas sendo que, no limite, quem não cumprir as novas directrizes, trabalhador ou entidade, pode violar a lei.

“Nós só elaborámos as directrizes. A concretização vai ser da responsabilidade das entidades. No caso de incumprimento, a entidade competente tem de executar a sua função para garantir a concretização do efeito pretendido. Quer seja o trabalhador ou a entidade, se não cumprirem a orientação, podem violar a lei”, explicou o responsável.

À minha maneira

Tai Wa Hou disse ainda que é a própria entidade que define a calendarização interna da aplicação das orientações e que estas são “directrizes de princípio” a implementar por cada uma das empresas “à sua maneira”.

Até às 16h de ontem 291 mil pessoas foram inoculadas em Macau com duas doses da vacina contra a covid-19.
Leong Iek Hou, coordenadora do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus anunciou ainda que as entidades públicas ou financiadas pelo Governo devem ponderar o cancelamento de viagens e actividades planeadas para fora de Macau. Dentro de portas, o cumprimento das medidas de prevenção contra a covid-19 deve ser reforçado em actividades como palestras ou seminários.

Quarentena para quem chega de Fujian

De acordo com o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, a partir das 15h de ontem todas as pessoas que tenham estado na Cidade de Putian (toda a cidade), ou no Subdistrito de Zhonghua, do Distrito de Siming, da Cidade de Xiamen, da Província de Fujian, estão sujeitas a observação médica de 14 em local a designar.

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