Imigração ilegal | Desmantelada rede que contornava medidas anti-epidémicas

Em colaboração com as autoridades de Hong Kong e Zhuhai, a Polícia Judiciária (PJ) interceptou cinco pessoas, suspeitas de estarem envolvidas ou ter usufruído dos serviços prestados por uma rede criminosa dedicada a ajudar interessados a entrar e sair de Macau, sem fazer testes de ácido nucleico para vir ao território jogar.

De acordo com informações reveladas ontem em conferência de imprensa, pelas 3h00 da madrugada da passada quarta-feira, a PJ deteve um homem e duas mulheres na zona do Pac On, que tinham sido largadas por uma embarcação no local para vir jogar.

Pouco depois, a mesma embarcação viria a ser interceptada no mar pelos Serviços de Alfândega, que procederam igualmente à detenção de um suspeito de 19 anos que admitiu pertencer à rede criminosa, bem como de um outro homem que pretendia sair de Macau.

Ao mesmo tempo, do outro lado da fronteira, as autoridades de Zhuhai detiveram três homens, sendo que dois deles são cabecilhas do grupo.

Questionado pela PJ, o suspeito detido em Macau confessou ter colaborado nas operações de facilitação de imigração ilegal e que, por cada serviço, recebia 500 renminbis. Por seu turno, os quatro clientes interceptados pela PJ confessaram ter vindo a Macau para jogar e que, por cada viagem, desembolsaram entre 25.000 e 32.000 renminbis.

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