IAS | Sugestão para dividir assuntos das mulheres e crianças recusada

Sulu Sou sugeriu ao Governo dividir o Conselho para os Assuntos das Mulheres e Crianças e formar dois órgãos distintos. O deputado pretendia “evitar uma ênfase excessiva no estatuto parental das mulheres”, que resultaria da mistura dois assuntos, impedindo a “transversalização da perspectiva de género”. A interpelação escrita perguntava: “O Governo já o fez?” O Instituto de Acção Social (IAS) respondeu ontem que não.

Depois de afirmar que a criação do organismo, baseado numa entidade semelhantes do Interior da China, tem como objectivo executar princípios como “a igualdade de género”, mas, “dado que os assuntos das mulheres e das crianças estão estreitamente interligados, estas duas áreas são da responsabilidade de “um Conselho”.

Ao longo da resposta assinada por Hon Wai, os assuntos aparecem interligados várias vezes, mantendo o foco no estatuto parental das mulheres, ao mesmo tempo que diz que é “trabalho prioritário” promover a “mobilização vertical das mulheres”, reforçar da “sensibilização para a igualdade de género” e “promoção da noção da ‘transversalização de género’”.

Sulu Sou referiu ainda que entre os membros designados recentemente para o Conselho para os Assuntos das Mulheres e Crianças não figura ninguém do Centro do Bom Pastor, organismo com muitos anos de trabalho no apoio social a mulheres e crianças. O deputado argumentou que “tal decisão criou uma percepção indesejável de desprezo em relação ao contributo da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Bom Pastor” e que deveria ser atribuída uma vaga a um representante da instituição à qual ficou ligada Juliana Devoy.

O IAS afirmou que a designação dos vogais do conselho foi concluída, com a inclusão de “membros de instituições e personalidades sociais de reconhecido mérito”, não referindo o Centro do Bom Pastor.

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