Península da Coreia | Pequim diz a Pyongyang que quer trabalhar para a paz

O Presidente chinês, Xi Jinping, comunicou ontem ao líder norte-coreano, Kim Jong-Un, que a China está disposta a trabalhar com a Coreia do Norte e “outras partes implicadas” para resolver o problema da Península da Coreia.

De acordo com a Agência Nova China, Xi Jinping e Kim Jong-Un “trocaram mensagens verbais” na embaixada de Pyongyang em Pequim dois dias depois das conversações no Alasca entre as delegações dos Estados Unidos e da República Popular da China. “A China está disposta a fazer novas contribuições para a paz, estabilidade e desenvolvimento e prosperidade regionais”, disse Xi Jinping. 

Por outro lado, segundo o jornal Global Times, Kim Jung-Un assegurou que deseja fortalecer “os laços entre a China e a Coreia do Norte, numa postura inquebrável do país e do povo”.

Nos contactos diplomáticos que decorreram no Alasca, reunião que começou de forma fria mas que terminou com a criação de um grupo de trabalho sobre alterações climáticas, os assuntos sobre a Coreia do Norte foram abordados pelas duas partes, informou no sábado a televisão chinesa CCTV.

O Presidente da Coreia do Sul, Mon Jae-in, disse em Janeiro que o Governo de Seul continua disposto a reunir-se com representantes norte-coreanos “onde e quando seja” para reactivar os laços e o processo de desarmamento de Pyongyang, num momento em que o diálogo está praticamente congelado. 

O líder norte-coreano não fechou a porta ao restabelecimento do diálogo com Seul, mas instou a Coreia do Sul a abandonar as manobras militares conjuntas com os Estados Unidos como condição para voltar a retomar os contactos. 

Desde o fracasso da Cimeira de Hanói sobre o programa nuclear, em 2019, entre Kim Jong-Un e o ex-presidente norte-americano Donald Trump, Pyongyang endureceu posições face a Seul.

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