Cinema | Festival Internacional de Curtas-Metragens começa na próxima terça-feira 

Começa na próxima terça-feira, dia 1 de Dezembro, mais uma edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de Macau. Até ao dia 8, o público poderá ver cinema europeu e asiático de vários géneros, que vão desde a animação ao documentário, além do cinema feito em Macau. Este sábado, o festival chega à cidade do Porto, em Portugal, por iniciativa da OPPIA – oPorto Picture Academy

 

[dropcap]A[/dropcap] edição deste ano do Festival Internacional de Curtas-Metragens de Macau, promovido pela Creative Macau e Instituto de Estudos Europeus de Macau, começa na próxima terça-feira, dia 1 de Dezembro, no Teatro D. Pedro V. Nesse dia, às 17h30, actua, no palco do teatro, a banda local Blademark, seguindo-se uma exibição de duas curtas-metragens: “Amore, Non é Como Pensi”, de Sergiy Pudich e “Summertime”, de Andra tévy.

No dia 2 de Dezembro é a vez de dar destaque ao cinema iraniano, com a secção “Expanded Cinema: Modern Cinema – Iranian Short Films”, que começa às 14h.

A primeira película a ser exibida é “Ant’s Apartment”, de Tofiq Amani, filmado em 2014 nos desertos do Iraque. Trata-se da história de uma família de três membros que moram num apartamento de formigas nos desertos do Iraque no período do pós-guerra. Tofiq Amani nasceu no Curdistão em 1981 e estudou cinema na Sociedade de Cinema Jovem Iraniano, em 2004. Em 2006, realizou o seu primeiro filme, “Goli Paraw”. Nessa tarde, o Festival Internacional de Curtas-metragens de Macau exibe ainda os filmes “You’re Still Here”, “The Silence”, “Wine”, “Slaugtherhouse” e “The Last Sin”. A secção destinada ao cinema iraniano acontece também nos restantes dias do festival.

A partir das 16h serão exibidos uma série de documentários, incluindo o português “Aegean”, de Tomás Barão da Cunha. Filmado o ano passado, este documentário aborda a crise dos refugiados na costa do mar Egeu. Seguem-se os documentários “Letters from Prison”, “Who Killed Chiquito Chaves?”, “Mud Road” e “Someone Else – The Story of Titus Gandy”.

O programa do dia 2 de Dezembro completa-se ainda com a exibição de curtas-metragens de animação, a partir das 17h30, onde se inclui a curta de Taiwan “Uma Aventura no Comboio”, do realizador Hsiao-Shan Huang.

UM em destaque

O cartaz do dia 3 de Dezembro destaca a produção cinematográfica local. A partir das 16h serão exibidas várias curtas-metragens inseridas na secção “Expanded Cinema: Film School – University of Macau”, com títulos como “A Decision”, “Anti-Vírus Diary” ou “Coffee in a Pop Bottle”, entre outros.

No dia 6 de Dezembro chegam mais documentários, com destaque para “Majestosa Macau”, do realizador local Jacky Cheong. O documentário, realizado este ano, foi filmado para celebrar os 20 anos da criação da RAEM e o aniversário da transferência de soberania do território.

O último dia do festival, marcado para 8 de Dezembro, destina-se à exibição dos filmes vencedores desta edição e à realização da gala de atribuição dos prémios. Destaque ainda para o concerto de Hoi Lei Lei, às 17h30 no Teatro D. Pedro V.

Antes do arranque do evento em Macau, a cidade do Porto, em Portugal, recebe este sábado uma extensão do festival em colaboração com a OPPIA – oPorto Picture Academy.

Serão exibidos os filmes “Skin”, de Guy Nattiv; “Dante vs. Mohammed Ali”, de Marc Wagenaar; bem como o documentário “Histórias de Lobos”, de Agnes Meng, que estará presente no evento. Será também exibida uma curta-metragem de animação de Macau, intitulada “The Lighthouse”, da autoria de Jay Pui Weng Lei. A projecção dos filmes no Porto termina com “Hold On”, de Bart Schrijver, da Holanda.

Segundo uma nota divulgada pela OPPIA, trata-se de uma “selecção muito exclusiva de filmes premiados neste prestigiado festival internacional”. Esta não é a primeira vez que a OPPIA trabalha em parceria com a organização do festival, pois o ano passado estreou os filmes do VIII Douro Film Festival em cine-concerto na abertura da 11ª edição do festival, no Teatro D. Pedro V. Além disso, o director da OPPIA – Douro Film Festival, Cristiano Pereira, já fez parte do júri em duas edições do festival de Macau.

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