Suécia | Pedida libertação de livreiro condenado a 10 anos de prisão

[dropcap]A[/dropcap] ministra dos Negócios Estrangeiros da Suécia pediu ontem à China que liberte o livreiro e activista sueco Gui Minhai, condenado a dez anos de prisão pelas autoridades chinesas.
“Sempre fomos claros no nosso pedido de libertação de Gui Minhai, para que possa voltar a reunir-se com a sua filha e família. Este pedido permanece”, defendeu Ann Linde, em comunicado.
Gui Minhai foi condenado na segunda-feira a 10 anos de prisão, pelo Tribunal Popular Intermédio de Ningbo, por “prestar serviços ilegais de inteligência a países estrangeiros”.
Em comunicado, o Tribunal apontou que o activista se declarou culpado e não recorreu da sentença. A mesma nota informou que, embora Gui tenha sido nacionalizado sueco em 1996, em 2018 pediu para recuperar a nacionalidade chinesa.
Os problemas de Gui Minhai com o regime chinês começaram no outono de 2015, quando cinco editores e livreiros de Hong Kong que vendiam livros críticos do Partido Comunista Chinês desapareceram misteriosamente para reaparecerem sob custódia da China volvidos alguns meses.

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