Tempo curto da visita de Marcelo gera críticas por membros da comunidade portuguesa

[dropcap]A[/dropcap] curta vista de Marcelo Rebelo de Sousa não permitiu trocas mais aprofundadas com a comunidade portuguesa e os seus representantes. A ideia foi deixada pela presidente da Casa de Portugal em Macau, Amélia António, à margem do encontro do Presidente português com a comunidade na residência consular.

“A comunidade e o Presidente não têm grandes hipóteses de trocar impressões e de dizer alguma coisa. Temos de o ver, e ele de nos ver, mas não vai além disso”, disse ao HM. “Alguma coisa tinha de falhar, e o que falha é isto”, acrescentou referindo que é necessária compreensão “e pensar que teremos outras oportunidades de nos encontrarmos com o senhor Presidente”.

Sem retirar valor à visita oficial do Chefe de Estado português a Macau, o presidente da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses, Miguel de Senna Fernandes lamenta o tempo limitado que Marcelo passou no território.

“Não vejo razão porque não podia passar mais tempo aqui”, disse. Já para o arquitecto Carlos Marreiros, “o importante é o simbolismo da visita”. “Ainda que por 21 horas é o abraço que o traz a Macau”, sublinhou.

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