IFFAM | Os dez filmes imprescindíveis

A 3ª edição do Festival Internacional de Cinema de Macau acaba esta sexta-feira. A organização seleccionou dez filmes a não perder, distribuídos por entre as várias categorias da programação

 

Green Book, de Peter Farrelly

[dropcap]E[/dropcap]m primeiro lugar, o destaque vai para “Green Book”, o filme de abertura do evento, que é apresentado já amanhã, às 20h30 no Centro Cultural de Macau. Realizado por Peter Farrelly e protagonizado por Viggo Mortensen, Mahershala Ali e Linda Cardellini “Green Book” traz ao ecrã a história de Frank Vallelonga conhecido por “Tony Lip” e do pianista de renome internacional Don Shirley. Quando Tony Lip (Viggo Mortensen), um segurança ítalo-americano, é contratado como motorista do Dr. Don Shirley (Mahershala Ali), para uma digressão pelo sul dos Estados Unidos, os dois servem-se de um guia para encontrar os locais que acolhem em segurança afro-americanos. Com o decorrer da viagem e confrontados com vários perigos e ameaças, apesar de oriundos de mundos diferentes, Lip e Shirley acabam por se aliar para superar as adversidades.

Shadow, de Zhang Yimou

Em segundo lugar a organização destaca o filme de encerramento, a última produção do realizador chinês Zhang Yimou, “Shadow”. Depois de ter passado por Veneza, Toronto e Londres, e de ter sido galardoado com o “Golden Horse” para a melhor realização, o drama histórico do também realizador de “To Live”, aparece como um “must see”.

rotagonizado por Deng Chao e Sun Li, o filme é uma reinterpretação do argumento original de Zhu Sujin, de “Three Kingdoms”. Deng Chao interpreta os papéis de Ziyu e Jingzhou. O primeiro é um heróico comandante, enquanto o segundo a sua “sombra” que aparece em tempos de guerra. A sombra gradualmente quer tomar o lugar do comandante e conseguir a sua liberdade, mas apaixona-se pela sua esposa, Xiao’ai interpretada por Sun Li.

Hotel Império, de Ivo Ferreira

Em terceiro lugar o festival destaca o filme do português Ivo Ferreira “Hotel Império”

Mandy, de Panos Cosmatos

Já a película de terror protagonizada por Nicholas Cage é a quarta grande recomendação da 3ª edição do maior evento dedicado ao cinema no território. Além de Cage, o filme realizado por Panos Cosmatos, conta ainda nos principais papéis com Andrea Riseborough e Linus Roache. Nas montanhas do noroeste americano, nos anos de 1980, Red Miller (Nicolas Cage) e Mandy Bloom (Andrea Riseborough) são um casal apaixonado que vive pacificamente numa cabana. Tudo parece correr bem até que o líder de um culto sádico, Jeremiah Sand, se apaixona por Mandy acabando ordenar o seu rapto. Quando a tenta seduzir é rejeitado e assassina Bloom. Com a perda do amor de uma vida, Red é catapultado para uma viagem fantasmagórica numa caça ao assassino e aos membros do culto que dirige. Mandy é exibido sábado, às 21h na Torre de Macau.

In Fabric, de Peter Strickland

O quinto lugar entre os filmes a não perder vai para o filme britânico “In Fabric” de Peter Strickland a ser exibido dia 11, às 21h15 na Cinemateca Paixão. A película traz a história de uma empregada bancária de meia idade que vê a sua vida transformada depois de comprar um vestido vermelho. Mas a peça de roupa parece estar amaldiçoada. O elenco de “In Fabric” conta com Gwendoline Christie, Marianne Jean-Baptiste, Hayley Squires e Leo Bill.

Roma, de Alfonso Cuaron

Um dos filmes que está a causar furor no panorama cinematográfico internacional e que é a oitava recomendação do festival é a co-produção dos Estados Unidos e do México, “Roma” de Alfonso Cuaron. Roma é o nome do bairro dos patrões de uma empregada doméstica, na Cidade do México, que acaba por se tornar a responsável pelas quatro crianças daquela família quando o pai parte em viaja por tempo indeterminado. “Roma” é apresentado a 10 de Dezembro na Torre de Macau às 15h e conta, nos principais papéis, com Abhimanyu Dassani e Radhika Madan.

The man who feels no pain, de Vasan Bala

Na oitava posição está o filme em competição “The man who feels no pain” de Vasan Bala . A película indiana conta a história de um jovem que sofre de uma doença rara que o impossibilita de sentir qualquer dor, o que representa uma ameaça para a própria vida. O filme pode ser visto a 11 de Dezembro, às 10h no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Macau.

White Blood, de Barbara Sarasola-Day

Segue-se “White Blood”, o filme argentino que também integra a secção de competição e traz o drama de Martina e Manuel, dois traficantes de droga entre a Bolívia e a Argentina. Manuel morre, vítima de overdose provocada pelas cápsulas ingeridas e Martina só pode recorrer ao pai que nunca conheceu para a ajudar. “White Blood” tem projecção marcada pera o dia 11 às 21h45 no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Macau.

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