USJ | Carlos Morais José fala sobre Camilo Pessanha

[dropcap style≠’circle’]N[/dropcap]a Universidade de São José, fala-se hoje ao final da tarde sobre Camilo Pessanha. A sessão é da responsabilidade do jornalista e editor Carlos Morais José, e é aberta a todos os que queiram conhecer melhor a obra do poeta português, natural de Coimbra, que morreu em Macau em 1926.

“A curta obra de Pessanha rescende, na esteira de Antero, a uma intensa reflexão filosófica, na qual se imiscui a sabedoria oriental, não como elemento exótico mas desempenhando, a par com o ópio, o papel de entorpecente, de leve bálsamo, ainda assim capaz de mitigar uma dor incurável”, escreve-se na apresentação da sessão, intitulada “Camilo Pessanha: Um resto de batel”.

É ao início da carreira poética de Pessanha, ao “Soneto de Gelo”, que se vai buscar o mote para a aula aberta de hoje. “Um resto de batel (…) para não afundar na treva imensa” espelha a dor metafísica de Camilo Pessanha, observa Carlos Morais José, “ao dar por si num universo sem Deus e entregue a uma vida não glorificada por um Destino”.

Carlos Morais José vive em Macau desde 1990. É director do jornal Hoje Macau e fundou duas editoras: a COD e a Livros do Meio, que publica obras sobre a China. É ainda autor de vários livros, de crónicas a poesia, passando também pela ficção. No ano passado, publicou o seu primeiro romance, “O Arquivo das Confissões – Bernardo Vasques e a Inveja”.

A sessão “Camilo Pessanha: Um resto de batel” começa às 19h, na Biblioteca 2 da Universidade de São José.

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