Feira de Turismo | Mais participantes e visitantes, mas é preciso “diversificar”

[dropcap style≠’circle’]T[/dropcap]erminou este domingo a quarta Feira Internacional da Indústria de Turismo de Macau. A maioria dos participantes sente um aumento no número de pessoas que vieram à feira, mas segundo alguns ainda falta diversificação no público e nos profissionais.
Com a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) a desempenhar, pela primeira vez, o papel de entidade organizadora, a feira contou com um Seminário e Bolsa de Contactos do Turismo China – Portugal e convidou oradores especialistas para abordarem as novas tendências do turismo individual na Ásia-Pacífico e o turismo inteligente, entre outros temas.
Cheong, participante cujo negócio se concentra principalmente no turismo local, referiu ao Jornal Ou Mun que este ano as pessoas que vieram à feira aumentaram e as suas trocas comerciais também cresceram cerca de 20%, sentindo o responsável que o plano e disposição gerais da feira melhoraram. Ainda assim, Cheong considera que faltavam mais compradores e representantes do sector estrangeiros, ao mesmo tempo que “faltava a participação de agências turísticas ou organizações estrangeiras”. Algo que leva o responsável a indica que o grau de representação e diversificação ainda não são suficientes. Por outro lado, Cheong sugeriu ainda uma maior promoção para atrair mais profissionais.
Um participante de Zhuhai disse à mesma publicação que os efeitos da feira foram parecidos aos do ano passado, ainda que tenha havido um aumento relativo no número de turistas. “Além dos da [indústria do] Turismo, havia ainda pessoas do sector imobiliário e das lembranças. Acho que os participantes eram diversificados, mas provavelmente havia menos profissionais.”
Já a senhora Leong afirmou que o negócio duplicou este ano. Também ela tentou melhorar os seus produtos e propôs bilhetes de avião de baixo preço para residentes de Macau, que “foram bem vendidos”.

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A Expo Internacional de Turismo de Macau, que se realiza anualmente, tem como objectivo “criar uma plataforma de intercâmbio e cooperação e de partilha de fontes de visitantes para a indústria turística e sectores relacionados da região e do exterior”, como relembra o Executivo.
Este ano estiveram presentes 370 expositores, num total de perto de 200 empresas e entidades de turismo, oriundas de 28 países e regiões. O evento atraiu cerca de 32 mil visitantes, segundo a DST, registando um aumento de 6,7% em comparação com o ano passado, a par com mais de 300 compradores profissionais oriundos dos principais mercados de visitantes de Macau, incluindo da Grande China, Japão, Coreia do Sul, Singapura, Malásia, Tailândia, Indonésia e Índia.
A DST ergueu um expositor de Macau com 144 metros quadrados sob o tema “Sentir Macau, ao seu estilo”, que divulgou a cidade aos operadores turísticos das diferentes partes do mundo e ao público. No stand esteve também em exibição a moto que o piloto britânico Michael Rutter conduziu na vitória alcançada no Grande Prémio de Motos de Macau de 2003, a par com simuladores de corridas, para introduzir elementos interactivos, que, assegura o Governo, “atraíram a atenção de muitos visitantes”.

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