Recluso do EPM faleceu no hospital público

[dropcap style=’circle’]M[/dropcap]orreu um recluso do Estabelecimento Prisional de Macau na passada semana, depois de problemas de coração. Um comunicado da prisão dá conta da morte de um homem, a 14 de Julho, que teve arritmia. Apesar de ter sido “submetido a tratamento cardíaco” no Hospital Conde de São Januário, o homem acabou por morrer “após socorros infrutíferos”. Os Serviços de Saúde ainda não sabem a verdadeira causa da morte.
O recluso, de apelido Ieong, tinha 42 anos e estava preso por ofensa grave à integridade física. Foi condenado a um ano e três meses de cadeia.
“Conforme o registo clínico elaborado pelo médico do nosso Estabelecimento Prisional, o recluso tinha vários problemas de saúde, nomeadamente, Lupús Eritematoso Sistémico, Hemiplegia, Epilepsia (em Março de 2016) e doença renal na fase terminal. Necessitava de ser submetido a tratamento clínico prolongado, a consultas médicas no hospital e a Hemodiálise. A fim de reforçar a observação clínica e facilitar o acesso ao tratamento, o recluso foi deslocado e internado na enfermaria do Estabelecimento Prisional, porque o mesmo necessitava de ir três vezes por semana ao hospital, para efectuar o tratamento de hemodiálise”, pode ler-se no comunicado da prisão.
Ieong tinha dito que estava a sentir dores no peito por volta das três da manhã e a enfermeira detectou, de facto, algo irregular. O médico encaminhou-o para o hospital público. Eram cinco quando lá chegou, onde já o esperavam familiares. Por volta das sete faleceu.
“O momento da morte do recluso Ieong deu-se durante o período de visita dos familiares, portanto este estava acompanhado pela sua família. A Direcção dos Serviços Correccionais irá acompanhar os assuntos posteriores, prestando apoios necessários aos familiares do falecido”, remata o EPM. J.F

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