Alimentos | China pede mais fiscalização e qualidade de produtos

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Ministério do Comércio da China pediu ao Governo local que seja feita uma fiscalização mais apertada à qualidade dos produtos alimentares importados. A sugestão teve lugar durante a visita do director do departamento dos Assuntos de Taiwan, Hong Kong e Macau do Ministério do Comércio chinês, Sun Tong. O responsável pede ainda uma “intensificação da coordenação dos serviços prestados” e o arranque de um “plano de contingência” e de ligação entre departamentos no sentido de assegurar que a quadra festiva do Ano Novo Chinês – no início de Fevereiro – decorre sem problemas.
“Durante a estadia na cidade, a comitiva reuniu-se com o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) e as empresas de agenciamento dos respectivos produtos locais, tendo ainda realizado uma visita a mercados no sentido de se inteirar in loco da situação do abastecimento dos ditos produtos”, informa o Ministério em comunicado. A visita teve o objectivo de esclarecer o departamento quanto ao poder de Macau em satisfazer as necessidades da população e turistas que nessa altura estarão na região. Em causa está a importação de produtos alimentares como farinha, legumes, cereais, ovos, leite, água potável, entre outros.
“Apenas os produtos provenientes dos viveiros de criação de animais e das hortas que tenham sido registados nas autoridades de inspecção e quarentena estatais são permitidos ser exportados para Macau”, define o Ministério. Além disso, é sublinhado o “cumprimento escrupuloso” das normas, que até aqui tem ditado a forma de fazer comércio em Macau.
No ano passado, vieram da China 110 mil porcos, 1800 vacas e 2,6 milhões de galinhas. Os números, avança o mesmo Ministério, “corresponderam a 100% da procura” no território.

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