China confirma um caso de cólera na Universidade de Wuhan (centro)

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A Universidade de Wuhan, no centro da China, confirmou ontem um caso suspeito de cólera detetado entre os seus alunos, no último sábado, informou a imprensa local. Um hospital local em Wuhan, cidade do centro da China onde foram diagnosticados os primeiros casos de covid-19, informou o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças local, no sábado, sobre um paciente com diarreia, vómito e febre baixa, todos sintomas causados pela bactéria “Vibrio cholerae”.

Após os testes sorológicos, cujo resultado é emitido em 48 horas, as autoridades de saúde confirmaram que o estudante testou positivo para o sorogrupo vibrio cholerae O139, um dos dois que causam surtos de cólera e que, sem tratamento adequado, pode ser letal.

O paciente iniciou imediatamente tratamento após o diagnóstico e os sintomas desapareceram, segundo as autoridades, que montaram um dispositivo de investigação para rastrear outras possíveis infeções.

Diferentes instituições foram mobilizadas para gerir a testagem e monitoramento das pessoas afetadas. Os locais de risco de contágio foram temporariamente encerrados e desinfetados. Os alunos da Faculdade de Engenharia, na qual o aluno que testou positivo para a doença está matriculado, tiveram de realizar testes para determinar se há mais infetados.

Na China, a cólera é considerada uma doença infecciosa classe A, e a época de alta incidência de infeções é entre maio e outubro de cada ano. De acordo com dados publicados anteriormente pelo Gabinete de Controlo e Prevenção de Doenças da Comissão Nacional de Saúde, entre 2020 e 2021, foram notificados 16 casos de cólera em todo o país, sem registo de óbitos.

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