CPLP | Bancos de Macau vão propor aliança com bancos lusófonos

A Associação de Bancos de Macau (ABM) vai propor à Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP) a criação de uma aliança com os bancos dos países lusófonos.

O vice-presidente da ABM, Sam Tou, disse à agência Lusa que a associação vai aproveitar a próxima reunião online com a CE-CPLP, que deverá ocorrer “em meados de Abril”, para propor a aliança.

A ABM é um associado benemérito da CE-CPLP desde Junho de 2020 e teve em Fevereiro uma reunião ‘online’ com a confederação, sublinhou o também director executivo do Banco Nacional Ultramarino (BNU), que faz parte do grupo Caixa Geral de Depósitos.

A eventual criação da aliança bancária, “através da plataforma da CE-CPLP”, vai depender da resposta da direcção da confederação, disse Sam Tou. O executivo disse que a associação “tem estado a trabalhar activamente com as suas congéneres nos países de língua portuguesa e estabeleceu uma rede muito estreita de contactos e cooperação”.

Sam Tou lembrou ainda que a ABM assinou em Maio de 2019, em Macau, um acordo de cooperação com associações de bancos de Portugal, Moçambique, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. O acordo previa a criação de uma aliança para apoiar o lançamento na China de produtos financeiros dos países de língua portuguesa e para oferecer serviços financeiros a empresas chinesas interessadas em investir em mercados lusófonos.

A aliança poderá “promover a cooperação entre bancos nos países de língua portuguesa e em Macau, o que poderia contribuir para o papel de Macau como uma plataforma comercial e de serviços entre a China” e os mercados lusófonos”, defendeu Sam Tou.

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