“7 Burguer”, restaurante e espaço de festas | Roy Ho, co-proprietário

O restaurante “7 Burguer” abriu há precisamente um ano e oferece à clientela uma vasta variedade de comidas. O menu é extenso, mas o que importa mesmo são os hambúrgueres do novo espaço de dois pisos, que dá mesmo para as Ruínas de S. Paulo. Ali quer-se um espaço confortavelmente internacionalizado

[dropcap style=’circle’]F[/dropcap]oi Roy Ho que, de boné em riste e calças descontraídas, aceitou estar à conversa sobre a criação do “7 Burguer”, uma das poucas hamburguerias de Macau situada na zona mais turística e movimentada da cidade: na rua que desemboca nas Ruínas de S. Paulo. O espaço é grande, ocupando dois pisos inteiros de um prédio restaurado, mesmo à direita do conhecido monumento.
O objectivo, começou Ho por explicar ao HM, é atrair gentes de todo o mundo que por cá passem, não apenas pessoas de Macau. “A ideia é internacionalizar o espaço e o tipo de clientes que temos, não apenas locais e é isso que sentimos que faltava em Macau: um restaurante que apelasse à fome de estrangeiros”, justifica o co-proprietário.
De entre as nacionalidades frequentes estão pessoas de Hong Kong, da Coreia, de Taiwan e até alguns ocidentais. Entre pequenos autocarros ao estilo londrino, ursos de peluche de diferentes tamanhos, cartazes promocionais, rede de internet gratuita e lustrosas escadas convidativas, o “7 Burguer” vai de vento em popa, como nos diz Ho, que acredita estar não só a desenvolver, como a oferecer a quem lá entra, uma experiência como poucas em Macau.
A localização atira qualquer um para preços de renda exorbitantes, mas a verdade é que “isso não é um problema”, uma vez que a quantia mais avultada está a ser paga pelos proprietários de uma nova loja que nasceu no rés-do-chão. Roy detém o restaurante com mais uma pessoa e juntos foram introduzindo algumas alterações ao espaço. A decoração foi pensada para fazer com que os clientes queiram por lá ficar na conversa ou até mesmo a entreterem-se com jogos de tabuleiro e outros, que estão organizados numa estante ao lado da janela. hm3
“Optámos por decorar o espaço com motivos mais ocidentais porque servimos comida europeia e mesmo os hambúrgueres são estilo inglês, não americano”, disse o jovem. Ar fresco, música ambiente e muita luz é aquilo que se pode encontrar no “7 Burguer”, que foi baptizado com este nome em jeito de trocadilho em mandarim. É que a fonética que corresponde ao número “sete” também vai ao encontro daquela que forma uma das sílabas da palavra “hambúrguer”.

Um espaço além-fome

No entanto, o “7 Burguer” não serve apenas como restaurante, mas também como espaço de aluguer de festas. Os preços parecem acessíveis, se se pensar na escassez de locais do género. “O aluguer do espaço para 30 a 40 pessoas, com comida de buffet incluída, ronda as 200 patacas por pessoa”, explica Roy Ho.
Em jeito de brincadeira, diz mesmo que pode ser feito um desconto se o grupo pedir bebidas extra. A conversa decorreu numa das várias mesas espalhadas pelo sítio e a vontade de trincar uma das delícias do menu aumentou à medida que os pedidos da clientela foram chegando. A página de Facebook do restaurante está perfilado de fotografias de festas e encontros, a mais visível sendo a de Natal, que teve lugar durante esta época festiva, no ano passado. O espaço encheu-se de pessoas e o ambiente foi “festivo”, a vermelho e verde. À parte dos hambúrgueres, há ainda quem prefira as sopas, as sobremesas ou simplesmente um copo de vinho, algo fácil de encontrar por ali, já que várias estantes mostram aquilo que de melhor a casa tem para oferecer.

Muito mais virá

Tal como nos animais e nos seres humanos, também nos locais e nos negócios a evolução desempenha um papel crucial. Neste caso, o que mais pode ser feito dentro de um espaço que serve comida e oferece conforto? “Começámos a ter música acústica ao vivo e embora neste momento tenhamos apenas um cantor filipino, qualquer pessoa que saiba cantar, pode vir falar connosco e talvez até ficar para tocar”, diz Ho. Os sets de música ao vivo acontecem todas as sextas-feiras e sábados, geralmente desde a hora de jantar até à hora de fecho, às 22h00. No entanto, até isso os proprietários querem alterar. “Estamos a pensar acrescentar algo mais ao conceito que já temos e queríamos alargar o horário para abrir às 11h00 e fechar perto das 2h00 da manhã”, continuou o dono por dizer.

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